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Assistente de almoxarifado com deficiência auditiva fala sobre atuação no mercado de trabalho em Caruaru

Nesta segunda-feira (26) é celebrado o Dia Nacional do Surdo. A data faz parte do mês “Setembro Azul”, que é dedicado à conscientização sobre as pessoas com deficiência auditiva.

O mercado de trabalho vem abrangendo mais pessoas com deficiência, mas é preciso estruturação para receber os trabalhadores de forma inclusiva. No caso dos surdos, é necessário um intérprete de libras, para facilitar a comunicação com as pessoas.

Adalberto Ferreira tem 31 anos e é assistente de almoxarifado no Hospital da Unimed, em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Ele é uma pessoa com deficiência auditiva e começou a trabalhar no mercado de trabalho há nove anos, como auxiliar administrativo.



O assistente contou ao g1 sobre o trabalho na empresa sendo uma pessoa surda. “Sou responsável pela Central de Processamento de Notas Fiscais, tenho uma equipe de três colaboradores, totalizando nove anos de atuação dentro do Hospital Unimed Caruaru. Os colaboradores fazem aulas de libras para facilitar a comunicação”, disse.

Sobre oportunidades de emprego para pessoas com deficiência auditiva, Adalberto ressalta a concorrência que existe entre as pessoas com deficiência. “As vagas são disponibilizadas para pessoas com deficiência, e isso cria uma concorrência dentro do próprio grupo de deficientes, não se restringindo apenas para as pessoas surdas, tornando o processo mais difícil”, falou.

“A barreira linguística é a dificuldade mais clara. Porém, esses desafios se materializam a depender da empresa. Onde eu trabalho por exemplo, é ofertado cursos de libras para que os demais colaboradores possam se comunicar com nós surdos”, destaca o Adalberto em relação à inclusão social dentro da empresa.



Por g1 Caruaru.



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