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Segurança: confira as propostas de Raquel Lyra e Marília Arraes para combater a violência

As candidatas ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade), disputam o comando do executivo estadual no segundo turno das eleições deste ano, no domingo (30). Elas apresentaram propostas para combater a violência contra a mulher e reduzir crimes no estado.

A sétima reportagem da série do NE1 sobre assuntos de interesse para a população foi exibida nesta segunda-feira (24). Saúde, educação, emprego, moradia, transportes e estradas foram os temas já abordados.

Entre as principais propostas apresentadas pelas candidatas para melhorar a segurança pública no estado, estão a criação de políticas de prevenção, o combate à violência contra a mulher, a abertura de núcleos de integração de forças de segurança, a descentralização de delegacias e o aumento de delegacias especializadas.



Confira, abaixo, as propostas de cada candidata. A ordem utilizada é a mesma em que elas aparecem na pesquisa de intenção de votos divulgada pelo Ipec no dia 11 de outubro.

Raquel Lyra (PSDB)

De acordo com Raquel Lyra, Pernambuco está “refém da violência”, pois é “um dos cinco estados mais violentos do Brasil”. Segundo a candidata do PSDB, a maior parte das vítimas mora nas periferias dos municípios pernambucanos.

“O pior disso tudo é que as maiores vítimas são jovens, negros, pardos, pobres que moram nas periferias da nossa cidade. As nossas famílias não têm mais sossego. Os filhos saem e não sabem se voltam com segurança. Eu entendo de segurança pública, fui delegada da Polícia Federal e a prefeita de Caruaru que enfrentou a criminalidade”, afirmou.

Raquel Lyra também citou como reduziu a violência em Caruaru, que, de acordo com ela, chegou a ser considerada a terceira cidade mais violenta do país.

“Chamei da Guarda Municipal até a Polícia Federal, o Ministério Público e o poder judiciário. Garanti investimento em prevenção social, fortalecendo a Secretaria da Mulher, a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e com isso viramos o jogo. Reduzimos em 50% os homicídios, em 70% os crimes de roubo e os crimes de furto, A gente vai fazer isso em Pernambuco também, porque o Pacto Pela Vida naufragou”, declarou.



A candidata propõe a criação de um programa de governo para enfrentar a violência em Pernambuco.

“A gente vai criar o Juntos Pela Segurança no estado, reunindo todos, garantindo investimento em prevenção, inteligência policial, combatendo a violência contra a mulher, garantindo o investimento em descentralização das Delegacias da Mulher, com funcionamento em sete dias da semana, 24 horas por dia, com atendimento multiprofissional e garantindo a porta de saída para essa mulher vítima de violência”, disse.

Marília Arraes (Solidariedade)

Marília Arraes apresentou, como uma de suas propostas para a segurança no estado, a criação de “núcleos de segurança comunitária” integrando a Guarda Municipal e forças policiais nos municípios pernambucanos. A candidata do Solidariedade explicou o objetivo desses espaços.

“Para que trabalhem de maneira conjunta, gerando essa sensação de segurança, tendo uma presença maior dos grupos operativos da polícia nas comunidades. A gente também vai levar 12 núcleos de centrais de polícia para o estado, que vão englobar a Polícia Militar, a Polícia Civil, a Polícia Científica”, afirmou.

Segundo Marília Arraes, Pernambuco tem sido um dos estados “campeões em feminicídios”. Ela pretende mudar esse cenário criando uma política de prevenção que envolva educação, assistência social e prevenção de violência contra a mulher.



“Aqui em Pernambuco, o agressor vai ter certeza de que vai ser punido. Então, para isso a gente vai aumentar o número de delegacias especializadas, inclusive, não somente da mulher, mas do idoso, da criança e do adolescente, para combater também crimes de LGBTfobia e diversos outros que necessitam de uma atenção especial. Vai haver uma formação continuada dos profissionais”, declarou.

A candidata também propõe outras medidas para ajudar as mulheres que são vítimas de violência em Pernambuco.

“A Delegacia da Mulher itinerante e também núcleos de apoio à mulher em todas as delegacias para que as mulheres, onde não tenha Delegacia da Mulher, seja acolhida e não venha a sofrer uma outra violência, dessa vez institucional”, disse.



Por g1 Pernambuco.



 

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