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Desabastecimento nacional de medicações e insumos para Saúde preocupa município

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Saúde e da Gerência de Farmácia, vem acompanhando com preocupação o desabastecimento de insumos e medicamentos em todo país. A gestão municipal vem buscando o diálogo junto aos fabricantes para a aquisição dos medicamentos que se encontram em escassez em todo país, como é o caso de alguns medicamentos injetáveis, como: Dipirona Monoidearada 500 mg/ml, Ocitocina 5 ui/ml, Neostigmina 0,5 mg/ml, entre outros.

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) também vem buscado esse diálogo com o setor produtivo na perspectiva de estreitar canais de comunicação para aproximar os fabricantes dos compradores e tentar mitigar os riscos de desabastecimentos.

O setor produtivo de medicamentos justifica a situações pelo cenário atual do mercado nacional como: impactos na logística de importação após a pandemia da Covid-19, o atual lockdown na China e, recentemente, pelos os conflitos entre Rússia e Ucrânia, que impactaram na disponibilidade de produtos, Insumo Farmacêutico Ativo (IFAs) e componentes para a fabricação de medicamentos como as embalagens, por exemplo. Somado a isso, a elevação no padrão de consumo destes e outros medicamentos que que sobrecarregaram a produção e desestabilizaram o mercado nacional.



“A descontinuidade de produção pelos fabricantes podem trazer impactos importantes no acesso a estes medicamentos. Por isso, Caruaru, junto a outros municípios, vêm cobrando uma posição do Ministério da Saúde por ações urgentes quanto a regulação do mercado para que possamos ter acesso garantido e a oferta regular dessas substâncias”, disse a secretária de Saúde de Caruaru, Bárbara Florêncio.

A secretária falou ainda sobre alguns problemas que o município vem enfrentando para aquisição de alguns insumos e medicamento. “São fracassos nos certames, certames desertos (sem oferta de medicações e insumos); desistência dos fornecedores, suspensão das entregas programadas e
previsões de entregas para mais de 90 dias. Tudo isso vem acarretando no desabastecimento de insumos nas unidades de saúde “, explicou.



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