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Cadeirantes protestam na Agamenon Magalhães e exigem respeito no acesso aos ônibus

Cadeirantes protestaram, nesta terça (10) na Avenida Agamenon Magalhães, no Derby, na área central do Recife, e exigiram mais respeito no acesso aos ônibus. Com cartazes nas mãos, os deficientes reclamaram do tratamento que recebem dos motoristas de coletivos.

O protesto começou por volta das 12h30, nas proximidades da Praça do Derby, e durou cerca de duas horas e meia.

Os manifestantes chegaram a discutir com um motorista de ônibus, que pediu que eles liberassem a passagem. “Os motoristas de ônibus tratam a gente como cachorro. Tudinho”, afirmava um deles.



Os manifestantes agiram da seguinte forma. Ficavam na faixa de pedestres e esperavam os ônibus pararem no sinal vermelho. Assim, conseguiam exibir as reivindicações.

Dois batedores da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) foram enviados ao local para dar segurança aos manifestantes.

Além deles, três orientadores de trânsito monitoravam os veículos. Segundo a CTTU, não foram registrados congestionamentos.
O técnico em radiologia Sandro Alexandre Moura, de 56 anos, passava pelo local no momento do protesto e ficou sensibilizado com o pedido dos cadeirantes.



“Eles reivindicam mais respeito no acesso ao coletivo, que os elevadores funcionem, que muitos estão quebrados. E também o tratamento dos motoristas com eles, muitos deixam eles na parada”, afirmou.

Por meio de nota, a Urbana-PE, sindicato que representa as empresas de ônibus, disse que “todas as normas operacionais e construtivas que versam sobre acessibilidade são cumpridas pelo setor de transporte público da Região Metropolitana do Recife (RMR)”.

A entidade afirmou, ainda, que ” as frotas das suas associadas são 100% acessíveis, estando todos os ônibus equipados com plataformas elevatórias veiculares. Esses equipamentos passam por revisões preventivas periódicas e o seu funcionamento é checado diariamente, um dos requisitos para que os veículos sejam liberados para operação”.



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