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Faculdades mineiras buscam melhor qualidade de ensino através da tecnologia

15/3/2013 –

O aquecimento do mercado de tecnologia educacional pode ser muito bem explicado pela revolução na educação brasileira que ocorre e ainda vai se potencializar nos próximos anos. De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais, a evolução no número de matrículas do ensino superior no país saltou de 1,95 milhões em 1997 para 5,75 milhões em 2011, considerando o ensino público e privado. Apesar do aumento, o potencial de crescimento ainda é maior, considerando que, comparado com outros países em desenvolvimento, como Coreia do Sul, Argentina, Chile e Colômbia, o Brasil ainda tem taxas baixas de matrículas. No ensino à distância, a realidade não é diferente: o número de matrículas aumentou de 41 mil para 993 mil no período entre 2002 e 2011. A maior preocupação do governo com a área também parece ser traduzida em números: o número de bolsas oferecidas através de programas de financiamento, como ProUni e FIES, passou de 112 mil em 2005 para 285 mil em 2012. A meta do governo é que 33% da população com 18 a 24 anos estejam matriculada em um curso superior até 2020.

O aumento do acesso de alunos às faculdades traz novos desafios de metodologia e abordagem e fazem da tecnologia educacional alternativa para os que buscam sanar dificuldades que surgem em sala de aula por meio de soluções que, em seguida, são replicadas através de softwares que garantem a eficiência do processo em diferentes variáveis. É nesse contexto que as duas grandes faculdades privadas de Minas Gerais, PUC Minas e Ibmec, adotaram o Sistema de Gestão de Provas – software que monta avaliações individualizadas através de um banco de questões. Elas depois são digitalizadas para otimizar a correção dos professores e facilitar o acompanhamento dos alunos. Mais do que a digitalização o processo, o SGP colabora para melhorar o gerenciamento e controle das universidades sobre a avaliação dos conteúdos dos alunos.

Para o diretor de Educação à Distância da PUC Minas, Marcos Kutova, a grande novidade de 2013 é a possibilidade de adoção do software em tablets nos cursos de graduação e pós-graduação da universidade. O ganho em mobilidade para os professores, além da melhor adaptação para os que ainda se prendem ao manuscrito, são alguns dos benefícios da utilização do software nos dispositivos móveis. A utilização do SGP pelos alunos da PUC Minas foi iniciada há dois anos, mas é para 2013 que a universidade prevê a expansão e aperfeiçoamento do serviço. De acordo com Kutova, os benefícios transbordam aos da redução de custos e de colas. “Temos a oportunidade de reforçar a qualidade do trabalho porque o software o torna transparente. O aluno pode visualizar tudo e acompanhar o processo. O professor pode ter esse arquivo armazenado por mais tempo. Para ambos, é muito bom ter esse apoio tecnológico”, afirma. Para Kutova, o software faz com que os processos de avaliação sejam repensados de forma a garantir o fluxo de aprendizado, uma vez que a comunicação torna-se quase instantânea.

Além da utilização do SGP para aprimorar a qualidade das avaliações dos alunos, os alunos do Ibmec vão poder desfrutar ainda de outra funcionalidade do software. Isso porque a universidade também vem utilizando o SGP como forma de avaliação das disciplinas pelos alunos. É através de questões fechadas que os alunos repassam à instituição as impressões que têm dos conteúdos recebidos em sala de aula. A ideia é que a faculdade garanta melhorias significativas à vida do aluno. De acordo com o gerente de tecnologia do Ibmec, Ricardo Moura, o tabelamento e formulação das respostas garante mais agilidade ao processo. “A partir do momento que consigo otimizar o processo da busca da informação, consigo planejar com mais rapidez uma ação que traga resultado ao nosso aluno. Ter uma ferramenta que otimiza esse processo é fundamental na busca pela excelência de serviços”, afirma.

ASSESSORIA DE IMPRENSA – TINNO COMUNICAÇÃO PARA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO
GABRIELA GARCIA – 031 2511-9175 / 8481- 4977

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