Curiosidades

Conheça a história e origem da Tapioca

Você já se perguntou como surgiu a Tapioca? De onde vem e como se comporta? A Tapioca é um dos pratos mais típicos do Brasil e muito apreciada nas regiões norte e nordeste.

Talvez você já tenha experimentado essa iguaria em alguma viagem ou até more onde ela faz parte do dia a dia de todos, mas você conhece suas origens ou sabe do que é feita a tapioca?



Origem da Tapioca

A tapioca é de origem indígena tupi-guarani e seu nome é derivado da palavra tipi’óka coágulo, o nome dado para o amido do qual ela é feita.

A fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, polvilho, goma.

Os povos tupi-guaranis, que ocupavam a faixa litorânea leste do território brasileiro desde o sul até o norte, foram os responsáveis pelo domínio comestível da mandioca, que, produzida sob o sistema da agricultura de subsistência, era a base da alimentação do Brasil.




Poucos anos após o descobrimento, os colonizadores portugueses na Capitania Hereditária de Pernambuco descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão.

Foi assim que a tapioca logo se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os Jês, na Amazônia oriental.

Ainda, se transformou posteriormente na base da alimentação dos escravos no Brasil. Tudo isso serviu para transformar a tapioca, hoje, num dos mais tradicionais símbolos da culinária por quase todo o nordeste.

Tapioca ou goma é a fécula extraída da mandioca, usualmente preparada em forma granulada.




Trata-se do ingrediente principal de algumas iguarias típicas do Brasil, como o beiju, quitute indígena descoberto pelos portugueses em Pernambuco no século XVI.

O beiju feito com tapioca, especialmente o que tem recheio de coco ralado, também é chamado de tapioca.

Etimologia; existem várias explicações para a origem do termo tapiocaː

    1. vem do tupi tapi (pão) + oca (casa).
    2. vem da palavra tipi’óka, aglutinado, o nome para este amido em língua tupi; e pode referir-se tanto ao produto obtido da fécula quanto ao prato em si feito a partir dele.
    3. vem do termo tupi tïpï’og, sedimento, coágulo.
    4. vem do termo tupi antigo tapi’oka.




História da Tapioca

A mandioca, produzida sob o sistema da agricultura de subsistência, era a base da alimentação no Brasil até a colonização do território pelos portugueses.

Pouco após os primeiros anos do descobrimento, os colonizadores portugueses na capitania hereditária de Pernambuco descobriram que a tapioca servia como bom substituto para o pão.

Na cidade de Olinda, se consumiam intensamente o beiju, a farinha e a tapioca (goma) extraídos da mandioca desde o século XVI, com a criação portuguesa da Casa de Farinha em Itamaracá.

A tapioca logo se espalhou pelos demais povos indígenas, como os cariris no Ceará e os jês, na Amazônia oriental.




Ainda, se transformou posteriormente na base da alimentação dos escravos no Brasil. Tudo isso serviu para transformar a tapioca, hoje, num dos mais tradicionais símbolos da culinária por quase todo o Norte e Nordeste.

Os indígenas brasileiros faziam vários tipos de beiju: o beiju simples é um bolo de massa fresca, úmida, passado pela urupema (peneira de fibras vegetais) para formar grumos, que, devido ao calor, ficam ligados; o beiju-ti canga, feito de massa de mandioca mole e seca ao sol; o beijuaçu, redondo, feito como o beiju-tacinga, mas seco no forno; o caribé, que é o beijuaçu posto de molho e reduzido novamente à massa que, quando água é acrescentada, forma um tipo de mingau; o beijucica feito de arroz de mandioca, em grumos bem finos; o beiju de tapioca, da massa umedecida, saindo da urupema em pequeninos grumos, que, quando pronto, é enrolado; o curadá, um beiju grande, feito de tapioca (goma) umedecida, em grumos maiores, levando castanha crua, depois sendo enrolado.




A partir da tapioca, eram feitas, também, algumas bebidas alcoólicas como o pajuari, o tarubá, o tapiocuí e a tiquira.

Na fabricação do tarubá, os beijus umedecidos são colocados sobre folhas de curumi (Ravenala guaianaense), e estas sobre uma camada de folhas de bananeira estendida sobre um jirau (grade de varas).

Após serem polvilhados, os beijus são recobertos com as folhas de curumi e deixados por três dias, quando começa a escorrer um líquido viscoso, semelhante ao melaço.

A massa é dissolvida em água, passada pela peneira e o líquido é deixado repousando. Após o descanso a bebida fica pronta.



Ceça Ricarte

Ceça Ricarte - Jornalista de formação, com mais de 15 anos de experiência, nas mais diversas áreas que o Jornalismo se propõe. Natural de Recife, mas que escolheu Caruaru para amar e viver! Entre idas e vindas, está fixa na Capital do Forró há 12 anos.

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