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Apac prevê chuva ‘entre normal e acima da média’ em Pernambuco em fevereiro, março e abril; entenda motivo

Em fevereiro, março e abril de 2023, Pernambuco tem previsão de chuvas com índice entre o considerado normal e acima da média em todas as regiões. A informação é da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac).

O meteorologista Thiago do Vale disse ao g1, nesta segunda-feira (30), que o regime pluviométrico terá influência da combinação do aquecimento do Oceano Atlântico com o fenômeno La Niña, que consiste na diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico.

“O La Niña vai perder força, ao longo do ano, mas ainda está presente. Com o aquecimento do Atlântico, teremos essa combinação com o parâmetro de chuvas dentro do normal e acima da média para Pernambuco”, afirmou o meteorologista.

Ainda segundo Thiago do Vale, a média histórica é feita a partir de uma compilação de dados de 30 anos para um determinado período. Assim, Pernambuco tem as seguintes médias de chuvas.

A expectativa para o próximo trimestre foi divulgada durante um encontro sobre análise e previsão climática para o Nordeste.

Coordenado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos, o evento reuniu representantes de centros estaduais de meteorologia da região, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE).

O período analisado corresponde a uma tradicional época de chuva no Sertão. Os meteorologistas apontam que pode haver “grande variabilidade temporal e espacial” com precipitações com intensidade forte acompanhadas de trovoadas e rajadas de vento.

Tragédia
O litoral pernambucano também está sujeito a chuvas intensas, de acordo com a Apac, que afirmou que é importante fazer o “acompanhamento das previsões diárias e dos avisos meteorológicos”.

Isso significa que o estado deve se preparar para os acumulados de chuva. Em 2022, Pernambuco vivenciou uma tragédia com 132 mortos, deslizamentos e inundações.

Além disso, houve milhares de desabrigados e um rastro de destruição. Especialistas afirmaram que foi o maior desastre já registrado em Pernambuco no século 21.

Por g1 Pernambuco.

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